domingo, 26 de julho de 2009

Um Lanchinho saudável com o Sr. Palhaço!

Interessante. Estava eu passeando pelo orkut, como sempre faço, e de repente encontrei uma comunidade onde havia um tópico com sugestões de documentários. Alguns eu já havia assistido. Mas o "Super Size Me" me chamou a atenção em negrito...




"Super Size Me" (ou "Dieta do Palhaço"
em português) é título de um documentário lançado em 2004 nos Estados Unidos pelo diretor/produtor/cobaia Morgan Spurlock que aborda a relação entre a obesa sociedade americana e as cadeias de fast food, em especial o McDonalds. Para tal, ele alimentou-se durante 30 dias exclusivamente dos produtos vendidos por tal restaurante, inclusive água, além de só consumir as maiores opções de lanche se fossem oferecidas sem direito a recusá-las, comer cada item do cardápio pelo menos uma vez...

Spurlock
visitou mais de 20 cidades americanas, mas antes de começar o desafio, consultou-se com 3 diferentes médicos e realizou check-ups periódicos para saber de seu estado de saúde antes e durante o seu tour gastronômico. O filme ganhou vários prêmios, e em seu ano de lançamento foi o documentário que atraiu o 5º maior público na história do cinema. Com todo o sucesso, as críticas repercurtiram em todo o mundo.

O diretor ficou um mês para desintoxicar o organismo e mais nove meses para perder os 11 kilos que ganhou durante o desafio. Seguem alguns links para que vocês confiram o documentário:


Filme em inglês (sem legendas e sem dublagem em português) - Fiz o download do filme mas necessita do programa torrent para realmente baixar o arquivo, o que facilita, pois é como um gerenciador e pode ser pausado e retomado a hora que você desejar: http://www.easy-share.com/1903713143 (VIA TORRENT)

O filme no you tube, dividido em várias partes. Clicando em lista de reprodução não é necessário ficar trocando as partes manualmente. http://www.youtube.com/watch?v=PP3I5alwPKE

Grande abraço a todos,
Rafito.

10 comentários:

.: ☆ :. Rai .: ☆ :. disse...

Documentário realmente interessante Rafa, seu post vai me fazer dedicar algum tempo do meu fim de semana p/ assisti-lo. Adorei a idéia do blog! Sucesso p/ vcs! Beijos!

Érica Azevedo disse...

Eu gostaria muito de ver esse documentário. Já ouvi falar muito... mas só agora fiquei realmente curiosa. Boa pedida, Sun!


E ão deixe de publicar no nosso blog, por favor!

Anônimo disse...

esse documentário é muito bom. faz até bastante tempo. hehehe


algumas vezes, a primeira refeição do dia foi um lanche no mcdonald. de fato, não é nada agradavel. hehehe mas enche.
só como lá se não tiver outra opção melhor.

você poderia falar mais do que você achou do filme. sua opinião e tal. acho que todos gostariamos de saber. mas o texto tá 10.

Rafael Barbosa

Fernanda Lisnik Dias disse...

É senhor Rafael, seu post está bem interessante e explicativo, quase uma resenha sobre o filme. Q por coincidência ou não (hehe) baixei e assisti ontem depois q vc comentou cmg.
Mas tenho q concordar com seu amigo "anônimo", não deu mt da sua opinião sobre o filme. Q tem em si, um debate mt bom para ser discutido aqui.
De qq forma deixo a minha opinião.
Todo o lance de processos contra a lanchonete e tudo mais, devo concordar até certo ponto. Pois realmente ninguém é obrigado a comer compulsivamente ou mesmo por vício. Há sim mts atrativos e em uma passagem do filme, mostra como é clara a influência sobre as crianças. Qual a melhor forma de conquista-las? Educando-as dentro desse perfil "Mc Feliz".
Acredito bem mais q é possível não se deixar controlar por anúncios e "pequenos e/ou grandes atrativos promocionais", a educação está fundamentalmente nas mãos de cada pai e mãe dessas mesmas crianças.
Por fim, deixo meu último recado. Educação começa em casa!

Bjinhos, parabéns e boa sorte no Blog:)

Fernanda Lisnik Dias disse...

OBS: Corrigindo...
Desculpem por confundir os "Rafaeis", rsrsrs...

Érica Azevedo disse...

Uma coisa que eu achei equivocada no "Super size me" do ponto de vista do método científico: em alguns momentos o cara se deixou levar pelos sentimentos, pelo lado pessoal.

Por exemplo: Quando ele dizia que estava se sentindo depressivo, ou com dores no peito.

Quando a namorada dele dizia que ele estava viciado em comida fast food e compara o vício dela à um drogado.

Esses dois fatos ilustram uma imparcialidade no método. O princípio que estou falando é baseado no seguinte:

Faz-se um questionamento
Comida fast food faz mal? Até que ponto? O quanto faz mal?


Como posso responder isso?

Fazendo testes.

Usando um grupo controle e um grupo de teste. Ele foi o grupo teste. E o grupo controle?

avaliação dos resultados: foi imparcial? até que ponto a mente do ser humano não influencia na parte física? quem nunca ouviu falar em placebo? pense nisso como um placebo ao contrário!


construção de uma teoria a partir dos resultados.


Comida fast food faz mal.

Rafael Oliveira disse...

Eu admito, amo comida de "fast foods", mas confesso também que não consigo comer durante 2 dias exclusivamente aquilo que eles vendem...

Eriquinha, comentei com o Rafa Barbosa sobre o método científico, que acabei omitindo a minha opinião no texto porque gostaria apenas de despertar curisidade pelo filme nas pessoas.

De fato, para saber o quanto faz mal, ele devia usar pelo menos uma AMOSTRA significativa e não apenas ele como parâmetro... gerando dúvidas quanto a experiência, que mais parece algo empírico. E por assim ser, ainda acho que o desafio proposto, e o qual ele se submeteu, teve a sua mensagem bem colocado e serviu para chamar a atenção para essa doença do século XXI, que é a obesidade.

Érica Azevedo disse...

É verdade. O documentário foi muito inovador e apesar de ter cerca de 100 minutos de duração não é cansativo. Pelo contrário, quando acabou pensei em como ninguém havia feito isso antes.

Unknown disse...

Legal o documentário.

Tenho certeza também que não dá pra considerar isso como científico.

Na verdade, o documentário é exagerado e acho que a única mensagem que é possível aproveitar é que "não se deve exagerar no consumo de fast food".

Mesmo os métodos não sendo científicos, os sinais são bem possíveis e esperados.

Porém uma observação muito coerente feita acima foi em relação ao efeito placebo. Por exemplo, o período de 30 dias é muito curto para se desenvolver alguma doença cardiovascular a ponto de gerar sintomas. Mesmo assim, um outro ponto que não foi avaliado foi a alimentação da pessoa antes da participação do documentário.

Outro ponto que também vale a pena ser tocado, é que qualquer alimento em excesso irá fazer mal, até mesmo água.

Os fast foods são uma realidade, o que devemos ficar atentos é para nao consumir isso todos os dias. O problema não é nem a obesidade em si, mas sim as outras conseqüências metabólicas que o consumo frequente destes produtos traz.

Rafael Oliveira disse...

Bem lembrado! Quais as condições de saúde do cara antes do 'teste'? Também acho que o placebo não foi considerado...