domingo, 13 de setembro de 2009

Bienal do Livro, EU VOU!

São 26 anos de uma bem-sucedida realização cultural e empresarial, tendo o livro como principal astro. Em 1983, nos salões do Hotel Copacabana Palace, numa área de cerca de 1 mil m², foi montada a I Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Dois anos depois, o cenário foi transferido para o São Conrado Fashion Mall. Em 1987, a Bienal do Livro chegou ao Riocentro, com 15 mil m², para tornar-se o acontecimento editorial mais importante do País nos anos ímpares e um evento cultural de mobilização nacional. A Bienal do Livro supera todas as expectativas de público, vendas e mídia e atinge um crescimento de 30% a cada edição. A grande festa do livro, que reúne todo o mercado editorial brasileiro nos anos ímpares, com grande destaque mundial, só poderia acontecer no Riocentro - maior centro de convenções da América Latina. Reformado e com seus pavilhões climatizados, o Riocentro possui uma área total de 571 mil m², dividido em cinco pavilhões e com amplo estacionamento para 7 mil veículos.

Para quem deseja conferir o evento, seguem algumas informações:
XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro
De 10 a 20 de setembro de 2009
Local: Riocentro
Avenida Salvador Allende, nº 6.555 – Barra da Tijuca
Tel.: 21 3035-9204

Horários:
Dia 10 - das 12h às 22h
Dia 11 - das 09h às 22h
Dia 12 - das 10h às 22h
Dia 13 - das 10h às 22h
Dia 14 - das 09h às 22h
Dia 15 - das 09h às 22h
Dia 16 - das 09h às 22h
Dia 17 - das 09h às 22h
Dia 18 - das 09h às 22h
Dia 19 - das 10h às 22h
Dia 20 - das 10h às 22h

Ingressos:
R$ 12,00 - inteiro
R$ 6,00 - meia-entrada para estudantes e idosos acima de 60 anos
R$ 60,00 - Passaporte Bienal: válido para todos os dias do evento

Os estudantes devem apresentar documento de identificação estudantil com data de validade. Caso no documento apresentado não conste data de validade, deverá ser apresentado outro que comprove a matrícula ou a freqüência no ano letivo em curso acompanhado de carteira de identidade. Os idosos devem apresentar carteira de identidade. Menores de 1,00m não pagam. Na bilheteria do evento só será aceito dinheiro e cartão de débito.


Fonte: www.bienaldolivro.com.br

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Olímpiadas 2016, um Rio de autoestima





"Um Deus nos acuda", "Cada um por si"... É assim que a maioria dos cidadãos brasileiros - em especial, o carioca - expressa sua visão sobre o nível de segurança no país. O mesmo se pode dizer da saúde, dos transportes, da infra-estrutura.
A julgar pelo relatório de avaliação dos projetos das cidades candidatas aos Jogos Olímpicos de 2016, divulgado esta semana pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) , a expectativa de melhora real no cotidiano dos cariocas pode finalmente virar realidade. Excetuando-se os setores de hotelaria e transportes, houve elogios a todas as propostas e garantias apresentadas pelo Rio de Janeiro, inclusive na área de segurança.

Qualquer desconfiança quanto à materialização desses planos, em caso de vitória (o resultado será anunciado em 2 de Outubro, em Copenhagen, na Dinamarca), se justifica, principalmente, quando olhamos para o nosso passado recente. Os Jogos Pan-Americanos de 2007 foram um sucesso. A promessa de legado, um fracasso.
No entanto, não há motivo sólido para não acreditar na capacidade do Brasil de pôr em prática o que apresentou ao COI, ao mundo e, claro, à população do Rio. Num momento crucial da disputa, restando menos de um mês para da escolha cidade-sede, é preciso deixar o pessimismo de lado.
Não se trata de ser ingênuo, fechar os olhos e se deixar levar por mais bravatas federais, estaduais e municipais.

Mesmo com todo o apoio do povo carioca (segundo o COI, 85% dos cidadãos querem os Jogos no RIo), assusta o excesso de autocrítica e descrença da população com relação ao potencial do Brasil em organizar eventos como este - lembra o tão falado "complexo de vira-lata", termo forjado por Nelson Rodrigues).
As chances de vitórias são boas, embora a disputa ainda esteja apertada. O Rio de Janeiro, que entrou nesta "final" pela porta dos fundos, com a eliminação da candidatura de Doha, cujo projeto previa os Jogos de 16 fora do calendário padrão do COI, melhorou seu projeto, se preparou para brigar de igual para igual com Madri, Chicago e Tóquio e recebeu aplausos após suas apresentações a membros do Comitê Olímpico em diversas ocasiões. Além disso, o projeto do Rio foi o único a ser classificado como de "muito alta qualidade".

As outras postulantes já temem a candidatura carioca. O mundo olha para a capital fluminense como a grande favorita. E no Brasil? Ah, infelizmente, nós ainda não nos descobrimos como uma grande nação, forte e próspera. Mas ainda temos tempo de mudar esse sentimento de pequenez, mesquinhez e inferioridade. Vejo uma chama no fim do túnel - é só a gente cobrar e fiscalizar.

Esperança. Isso sim é Brasil.
Para mais detalhes e notícias sobre a disputa para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016, confiram o blog de Michel Castellar, no Lancenet.