Os doces poetas morrem de amor, de solidão
Morrem de ulra-romantismo
Precisaram de motivações em suas vidas
E de suas dores, brotaram as palavras
Mais lindas dos seres
Aqueles especiais e doces poetas
pessoas frágeis
Com almas inquietas, sedentas de palavras
Seus lamentos percorrem gerações
Suas preces e murmúrios nos fazem sonhar
E suas vidas nos fazem querer viver e morrer
Tão cedo como o nascer do sol
Nos fazem invejar
E imaginar se eram crianças normais
Que gostavam de brincar, pular e sorrir
Se já nasceram exalando poesia em suas vidas
Se as palavras fervilhavam já tão cedo em seus corações
E como eram esses corações
Qual a sua maneira de amar, com a qual podiam viver
E sem eles se foram, crescendo lágrimas
Onde antes havia a coisa mais viva: a palavra, sempre palavra.
3 comentários:
Lindo poema em homenagem aos poetas que fazem das palavras seu instrumento de criação, que as transformam e as reinventam e ao fazê-lo, acabam por reinventar o próprio mundo.
Parabéns! =)
Reinventar... até nos poetas esta palavra, que será a mais importante neste século para a humanidade frente aos desafios modernos, ela chegou!
Muito bom poema Érica.
cheers.
Rafito.
bem escrito!
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