Em se tratando de mercado de trabalho, a opinião das pessoas é unânime: está difícil conseguir emprego! Quase que diariamente, vemos principalmente nos grandes centros, enormes filas de pessoas na esperança de conseguir uma colocação. Do outro lado estão as empresas, que precisam melhorar sua capacidade produtiva e serem mais lucrativas, e para isso necessitam de profissionais cada vez mais bem capacitados não apenas tecnicamente, mas como pessoas. Mas como conseguir ou manter um trabalho, num mundo cada vez mais exigente e competitivo?
Esta pergunta também foi feita por uma matéria da Revista VEJA (Ed. Abril), em 19 de outubro de 1994, praticamente no berço do ‘boom’ tecnológico ocorrido no Brasil, e que por sua vez, foi mais um fator que contribuiu profundamente para a mudança das relações de trabalho no país. Para tentar esclarecê-la um pouco mais, vamos fazer um pequeno retrospecto.
Até o começo da década de 1990, o perfil do profissional exigido pelas empresas era o de um funcionário que sabia toda sua rotina, se vestia adequadamente, era pontual, assíduo e principalmente cumpria rigorosamente todas as regras estabelecidas na organização. Se falasse inglês ou outro idioma, era considerado no mínimo ilustre.
A partir de 1994, todo esse paradigma veio abaixo. Esses atributos deixaram de ser diferenciais e passaram a ser necessários. Falar inglês passou a ser fundamental, em virtude principalmente da globalização, que para as empresas representa o mercado não se restringir a apenas um país ou região, e sim ao mundo inteiro. A tecnologia possibilitou que as distâncias fossem reduzidas, diminuir custos, melhorar processos e substituir o homem em tarefas repetitivas, rotineiras e principalmente pesadas. Além, é claro, aumentar a produtividade.
Devemos destacar também aquelas características as quais não aprendemos em nenhuma faculdade ou palestra oferecida na empresa. Estamos falando de atributos como saber trabalhar em equipe, ser otimista, saber vender idéias, capacidade de negociação, saber ouvir críticas e transformá-las em algo positivo e ser flexível.
A conseqüência de todo esse processo de mudança, por mais simples que seja a função, é que as empresas estão exigindo cada vez um nível maior de qualificação por parte dos candidatos na hora de contratá-los, e requerendo ainda características como criatividade, ampla visão da organização e do mundo, que atualmente são como essenciais para um bom desempenho em um mercado globalizado e competitivo.
Visto isso, candidatos e profissionais devem investir em conhecimento e principalmente no desenvolvimento de habilidades para enfrentar os grandes desafios propostos, pelo agora gigante mercado - o mundo - cada vez mais feroz e dinâmico.
Fico por estas linhas, até a próxima!
[Ao som de Ida Corr – Let Me Think About (tuntz, tuntz, tuntz... xD)]
Um comentário:
Gostei do texto , disse o q realmente mts jovens , como eu , precisava ler. Eu não sabia como era o processo da década de 90 , mas sabia q não era tão complicado como nos dias de hj.
Poderia desenvolver mais esse assunto, mas enfim , eu gostei assim msm: "rápido e expresso"!rsrsrs*
bjs
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