Os doces poetas morrem de amor, de solidão
Morrem de ulra-romantismo
Precisaram de motivações em suas vidas
E de suas dores, brotaram as palavras
Mais lindas dos seres
Aqueles especiais e doces poetas
pessoas frágeis
Com almas inquietas, sedentas de palavras
Seus lamentos percorrem gerações
Suas preces e murmúrios nos fazem sonhar
E suas vidas nos fazem querer viver e morrer
Tão cedo como o nascer do sol
Nos fazem invejar
E imaginar se eram crianças normais
Que gostavam de brincar, pular e sorrir
Se já nasceram exalando poesia em suas vidas
Se as palavras fervilhavam já tão cedo em seus corações
E como eram esses corações
Qual a sua maneira de amar, com a qual podiam viver
E sem eles se foram, crescendo lágrimas
Onde antes havia a coisa mais viva: a palavra, sempre palavra.